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Quais são os maiores riscos dos bancos hoje?

negociação algorítmica : Quais são os maiores riscos dos bancos hoje?

Como resultado da crise financeira de 2008, as estratégias de gerenciamento de risco utilizadas pelos bancos sofreram uma mudança significativa. Embora muitas dessas mudanças tenham resultado de novos regulamentos financeiros projetados para evitar outra crise, os avanços tecnológicos aumentaram as expectativas dos clientes e criaram novos riscos.

As responsabilidades de gerenciamento de risco bancário se expandem muito além da área de limitação de riscos de crédito e implementação de procedimentos para monitorar esses riscos. Alterações nas regulamentações bancárias e dependência de novas tecnologias trazem novos desafios ao lidar com os riscos associados aos bancos.

Cibercrime

Pesquisas de executivos e especialistas em bancos listam o cibercrime como o principal risco para os bancos. Mark Cooke, chefe do grupo de risco operacional do HSBC, alertou que a expansão dos canais de serviços bancários digitais e a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos exacerbaram as crescentes vulnerabilidades ao risco cibernético. Cooke observou que os bancos podem sofrer danos à reputação como resultado de informações perdidas de clientes ou negação de serviços ao cliente.

Quando uma violação de dados bancários aparece nos noticiários, muitos dos clientes do banco alvo respondem transferindo suas contas para outras instituições, preocupados com o fato de os controles de segurança do banco não serem adequados para proteger dados confidenciais dos clientes. Os consumidores ficam ressentidos com os bancos quando se torna necessário alterar os cartões bancários e atualizar suas contas online com novos números. Os custos se expandem além daqueles incorridos pela reemissão de novos cartões.

No final de 2015, o Federal Reserve Bank de Nova York identificou a cibersegurança como uma de suas principais prioridades de risco. No entanto, em julho de 2016, o Fed de Nova York enfrentou críticas contínuas por ter sido enganado por hackers na transferência de US $ 101 milhões do Bangladesh Bank para contas nas Filipinas e Sri Lanka em 4 de fevereiro de 2016.

Uma equipe de investigação da Reuters obteve documentação da firma de segurança cibernética FireEye (NASDAQ: FEYE), revelando que os hackers conseguiram acessar o sistema de computadores do Banco do Bangladesh com credenciais roubadas. O fato de os hackers poderem enganar o Fed de Nova York envia um alerta terrível ao setor bancário sobre a necessidade de verificar as credenciais usadas no processamento de transações on-line.

As credenciais roubadas também podem ser usadas na construção de identidades completamente sintéticas para a obtenção de empréstimos e a realização de transações on-line fraudulentas.

Conduzir Risco

Outro risco significativo que o setor bancário enfrenta é conhecido como risco de conduta. O risco de conduta refere-se às conseqüências resultantes de como os bancos prestam serviços a seus clientes e o desempenho dessas instituições em relação aos concorrentes. Após a crise financeira de 2008, foi criado o Bureau de Proteção Financeira do Consumidor (CFPB) para educar e informar os consumidores sobre práticas bancárias abusivas.

Condutas inadequadas, como declarações falsas sobre produtos financeiros e serviços bancários, podem resultar em ações judiciais e sanções regulamentares decorrentes de alegações de fraude. A exposição a alegações de abuso de mercado pode resultar de descuidos como a falha na implementação de salvaguardas adequadas para impedir a lavagem de dinheiro. O CPFB está aplicando multas significativas por abuso de mercado e má conduta. Os bancos devem estar cientes das conseqüências resultantes da falha em fornecer programas de conscientização dos funcionários para evitar riscos de conduta.

Conformidade regulatória

O aumento da regulamentação do setor bancário desde 2008 trouxe riscos de erros de interpretação de novas regulamentações, bem como riscos decorrentes da falha na implementação das mudanças necessárias para atender às expectativas regulatórias. Os bancos devem cumprir os requisitos estatutários estabelecidos na Lei de Reforma e Proteção ao Consumidor de Dodd-Frank Wall Street, bem como os regulamentos estabelecidos pelo CFPB. Os bancos devem dedicar tempo, esforço e recursos para entender e cumprir esses novos regulamentos.

Os bancos podem enfrentar o desafio de resolver conflitos em suas prioridades de negócios como resultado de novas regras. Bancos menores experimentam maiores pressões de infraestrutura ao tentar acompanhar essas mudanças regulatórias. Os gerentes devem sacrificar o tempo de outras tarefas e mudar seu foco para abordar a conformidade regulatória.

Regulamentos bancários transnacionais, como Basileia III, que estabeleceu novos requisitos de capital bancário, podem criar novos desafios quando surgir um conflito ou falta de consistência entre regulamentos sobrepostos de diferentes jurisdições.

Protocolos inadequados para garantir a conformidade com os novos regulamentos podem resultar em multas e outras sanções.

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